mercredi 17 août 2011

Quem Somos?

Vilaj Vilaj - des Villages pour le Monde é uma iniciativa que coloca as necessidades humanas e do desenvolvimento sustentável no coração de seu projeto de arquitetura e planejamento urbano. Este é um programa original e criativo para encorajar os mais altos padrões de qualidade e responsabilidade, que muitas vezes pode não ter sido destacado em tais projetos. Estes objetivos foram alcançados, na construção de seus "povos", através da integração cuidadosa das técnicas e tecnologias mais recentes e inovadoras .

O primeiro projeto
Vilaj Vilaj será testado no Haiti. Vamos identificar as áreas onde são menores os riscos de desastres naturais tais como terremotos, inundações ou desabamentos e deslizamentos de terra. A área onde o povo será implementado dependerá também da proximidade com a infra-estrutura, porque assegura a longo prazo o desenvolvimento econômico, e da participação da população local através de reuniões e discussões com essas comunidades.

Em cada povo, o componente residencial será gerido através do conceito de cooperativas. Ao contrário do modelo tradicional, um modelo de cooperação permitirá que os moradores acumulam capital
em termos de valor ganado pelas suas casas. Um povo Vilaj Vilaj é dividido em dois espaços, o primeiro será dedicado às atividades económicas e industriais e o outro às ativitades sociais e comunitárias. Assim, não só vai simplificar a organização do povo, mas também a integração dos seus serviços públicos à vida cotidiana.

As futuras
áreas industriais (e seus serviços públicos) são projetadas para incentivar a reciclagem e o uso de energia limpa e renovável, especialmente solar e eólica. Com relação à produção e o consumo de energia, cada unidade vai ser tão independente quanto possível. Instalara-se painéis solares e sistemas de recuperação de chuva e de águas residuais. A paisagem natural, tais como a protecção do ambiente, estarão sujeitos à proteção e respeito.

Vilaj Vilaj é uma iniciativa inovadora e inclusiva que certamente evoluirá ao longo do tempo. É inclusiva
com relação ao objetivo de promover, em colaboração com varias organizações profissionais, uma plataforma de desenvolvimento comunitario, econômico e social. Esta iniciativa está também evoluindo dado que Vilaj Vilaj deve se adaptar às condições locais e aos incentivos a elas ligadas.

Método de consulta

Nosso método de consulta no campo tem quatro níveis:



  • A aquisição de conselhos profissionais, incluindo os dos arquitetos, engenheiros e pedreiros locais.

  • A obtenção de estudos geotécnicos do solo.

  • Estabelecer um primeiro contato com o governo local.

  • Reunião com grupos sociais e associações de cidadãos.

Desenvolvimento Econômico e Social

Os quatro pilares do desenvolvimento sustentável são: a eqüidade social, a economia local, a responsabilidade ambientale e, a vitalidade cultural.

No âmbito do desenvolvimento econômico Vilaj Vilaj - e em qualquer projeto que empreendamos - vamos continuar procurando um equilíbrio econômico, com base em estos quatro critérios básicos.

Eqüidade Social

Ao fornecer o acesso à propriedade para cerca de 1000 famílias que desejam participar ao primeiro projeto Vilaj Vilaj, criámos um pilar fundamental da igualdade social e que por sua vez é uma necessidade vital. Através de um financiamento cooperativo, os benificiários Vilaj Vilaj terão a capacidade de acumular capital com sua unidade de habitação e recuperar uma parte da apreciação dela quando você se mover. Vários serviços estarão disponíveis para promover a eqüidade social, a alfabetização e educação de crianças e adultos. Também, oferecer algum tipo de assistência médica aos moradores do(s) povo(s) é uma das prioridade para estabelecer a igualdade social.

Desde a chegada das primeiras famílias no povo, a diversidade é um outro ponto através do qual a igualdade social dentro da aldeia irá reafirmar-se.
Famílias de diferentes cantos do país, assim que de diferentes classes sociais e ideologias, irão partilhar o impacto da tragédia e a vontade de reconstruir suas vidas em um novo ambiente. Neste novo estilo de vida incluiem-se recursos e desejos semelhantes, sem dúvida, mas diferenças no sentido de talentos, habilidades e responsabilidades em várias áreas da actividade económica e social.

Economia Local

Para maximizar o impacto econômico do Vilaj Vilaj no Haiti, é necessário, primeiro, consolidar os recursos necessários para assegurar que os beneficiários suprir suas necessidades básicas. As infra-estruturas de engenharia - tais como os aquedutos, a irrigação e o esgoto - devem inicialmente ser financiadas por agências estrangeiras e, posteriormente, ser mantido por pagamentos mensais e do valor agregado das unidades habitacionais. A agricultura estará presente como um driver da actividade económica, com cada unidade tendo seu pedaço de terra. Através do contato com agrônomos e / ou do acesso a ferramentas modernas, cada família terá a oportunidade de cultivar sua terra de modo ideal e satisfazer parte das suas necessidades nutricionais. Promover assim o intercâmbio das melhores práticas irá aumentar a produtividade agrícola e o desempenho a longo prazo e, garantir o respeito do meio ambiente. Um agro-centro de processamentos irá proporcionar a segurança alimentar das populações locais e promover a conservação e a comercialização dos produtos agrícolas.

Do ponto de vista industrial, o desenvolvimento da propriedade não só representa uma oportunidade de criar empregos a curto prazo mas também para promover habilidades que puderem beneficiar o resto do país a médio prazo. O primeiro edifício do povo será parcialmente construído e montado no campo, a
través de uma cooperativa; assim irá formar-se a mão de obra local, construir-se moradias adaptadas à localidade e comercializa-as em massa.

A população do Haiti é fortemente dependente da agricultura, de acordo com estatísticas recentes (*) 53% vivem em áreas rurais. No entanto, a maioria das ferramentas básicas utilizadas pelos agricultores é importada e seu preço é muitas vezes fora de alcance. Há um enorme mercado interno para ferramentas como a foice e o facão. Utilizar uma infra-estrutura comum para tanto a construção de habitações quanto a reciclagem de sucata de ferro, poderia permitir a produção local de ferramentas agrícolas de qualidade.


(*) CIA World Factbook (2008)

Responsabilidade ambiental

A responsabilidade ambiental é a atribuição do impacto de uma decisão, seja positivo ou negativo, sobre a ecologia. Geralmente se refere a danos a uma espécie, á natureza em geral ou ás gerações futuras, pelas ações ou não-ações de outro indivíduo ou grupo.

A sensibilização para os impactos / benefícios da gestão ambiental é fundamental para a sustentabilidade dos projectos Vilaj Vilaj. Para atender
ás necessidades das gerações futuras, a tomada de decisões deve cumprir com nossa política de desenvolvimento sustentável. Todos os membros, as comissões e as cooperativas relacionadas com Vilaj Vilaj devem observar a mesma política para ser consistente com os padrões ambientais internacionais. O desenvolvimento econômico não deve ser prejudicial para o ambiente e/ou pela legislação local em nenhum país onde Vilaj Vilaj for implementado. Os recursos disponíveis são limitados e nós então devemos usá-los de forma eficiente através da boa governação. Nosso objetivo é manter um ambiente propício para que os moradores possam melhorar a sua qualidade de vida como cidadão, empregado, ou contratante.

Vitalidade Cultural

Todos os grupos de indivíduos possuem traços e características que definem a sua cultura particular. No seu primeiro projeto, Vilaj Vilaj tem selecionado um país que expressa distintas características culturais através de seu estilo de vida, seu sistema de valores e direitos fundamentais e, suas tradições e crenças.

O Haiti tem uma cultura rica, com muitas facetas que serão realçadas durante este projeto
. Este património que cada nação tem para comunicar, agir e pensar. Uma cultura que ligam os cidadãos e que vai transformar várias atividades diferentes em um todo coerente economicamente. Uma cultura que por sua vez é convertida em trabalho comercial com um poder de mercado otimizado e centralizado através das cooperativas. A música, as artes visuais e a literatura poderiam se beneficiar de diferentes comissões e atividades de desarollamento.

Estrutura de Gestão

Vilaj Vilaj é um programa humanitário baseado em uma sólida filosofia de cooperação, lealdade e apoio mútuo; enquanto vários parceiros interagem en várias fases do projeto, quer-se manter um certo nível de liderança. Por isso, é importante implementar uma estrutura de gestão eficaz, que reflete esta dualidade e mantém as funções básicas essenciais para o sucesso: uma direção o, um plano de trabalho geral, um mecanismo de gestão e controlo interno, e uma boa estratégia de comunicação. Dado que o programa é multi-funcional e envolve associações estrangeiras, a sua estrutura deve ser flexível para permitir a contribuição de todos os diferentes atores. A estrutura de gestão Vilaj Vilaj deve ser composta de jeito que que os papéis e as responsabilidades representem os diferentes interesses envolvidos no programa e no projetos que resultarão dele.

O programa irá adoptar uma estratégia de gestão híbrid
a; tanto o foco hierárquical quanto o foco funcional deveriam permitir que os administradores monitorem vários parâmetros de desempenho e associem-se com especialistas estrangeiros para realizar tarefas específicas. Nosso objetivo final é obter os melhores resultados qualitativos e quantitativos possíveis para a medição de indicadores de desempenho relevante e a tomada de decisão. Esta abordagem foi testada com sucesso em vários programas similares.

Assim, no âmbito da estratégia de gestão proposto acima, ficamos com um organograma Vilaj Vilaj de gestão e tomada de decisão consistindo essencialmente de três (3) entidades principais: o Conselho de Administração (C.A.), a Direç
ão-Geral (D.G.) e o Comitê de Direção (C.D.).

O Conselho de Administração (C.A.)

Vilaj Vilaj é uma entidade jurídica regida pela lei através da qual opera a organização e realizarão se várias ações judiciais. O Conselho de Administração (C.A.) é o principal dos seus órgãos internos; duas missões lhe são atribuídas: primeiro, a gestão da organização (função interna), e também, a representação dela vis-à-vis terceiros (papel fora).

O C.A. é composto por um máximo de 7 (sete) membros (pessoas físicas ou jurídicas) designados pela Assembléia Geral. Deve executar a política e assegurar a aplicação correcta do mandato dela. Os artigos da organização confirmam a lista anual dos membros oficiais, cuja soma precisa obrigatoriamente ser ímpar para evitar um impasse no voto. Em caso de empate, o voto do Presidente será decisivo.

Papéis e Responsabilidades do C. A.

O C.A. é principalmente dedicado à gestão das atividades da organização e à representação dela em documentos judiciais e extrajudiciais. As duas principais funções dele
são de natureza administrativas e representativas.


O Papel Administrativo

As linhas de gestão principais do programa Vilaj Vilaj ficam na responsabilidade do C.A. Isso inclui todas as tarefas diárias: organizar as atividades da organização, a gestão de pessoal e/ou voluntários, o pedido de subvenções e/ou outros fundos e, manter as relações com as autoridades públicas, os fornecedores, destinatários de serviços e outros parceiros. Além disso, o C.A. deve assegurar que sejam respeitadas, em geral, as várias leis e requisitos legais em vigor.

Internamente, o C.A. é o único responsável por:
  • Gestionar os negócios da Organização (de acordo com a orientação da gerência sênior);
  • Convocar a Assembléia Geral (de acordo com as leis e os regulamentos relevante);
  • Levar as propostas assinadas pelos membros do C.A. à agenda da Assembléia Geral (de acordo com a última lista anual dos membros oficiais);
  • Receber a demissão dos membros do C.A.;
  • Manter o registo dos membros do C.A.;
  • Apresentar anualmente as contas do ano passado e o próximo orçamento à Assembléia Geral;
  • Arquivar certos atos na corte de jurisdição competente (de acordo com a ley);

O Papel Representativo

O C.A. representa a organização em relação com os terceiros. A aplicação literal do poder de representação não implica necessariamente que o C.A. inteiro deve estar presentes para assinar os documentos oficiais da organização ou para impor suas decisões. Para evitar essas situações impraticável, os membros podem confiar o poder de representação da associação a um diretor ou um outro sócio terceiro. Em geral, esse representante designado é também eleito presidente do C.A.

Finalmente, o C.A. recebe e aprova o programa anual e permite a execução de seus planos de aplicação e de trabalho. O C.A. sempre precisa trabalhar em conjunto: um diretor de si mesmo não tem poder de decisão, a menos que certos mandatos têm sido especificamente delegados a ele na Assembléia Geral.

Frequência das reuniões: o C.A. se reúne pelo menos uma vez por ano e/ou durante sessões extraordinárias quando seja necessário.



A Direção-Geral (D.G.)

A Dirección Geral (D.G.) representa a instância primária da execução, da implementação e do monitoramento do programa. É a entitade responsável por ​​estabelecer, definir e implementar os objetivos e a estratégia da Organização. A D.G. reúne sob a sua liderança: o Diretor Administrativo, o Diretor Financeiro, o Diretor das Operações, o Diretor dos Recursos Humanos, o Departamento de Comunicações e Relações Públicas, a Coordenação Geral do Projeto (*), a Coordenação do Monitoramento e da Avaliação e, diversas outras sub-entidades envolvidas na implementação efetiva da missão e dos projetos da Organização.

Papéis e Responsabilidades da Direcção-Geral

A D.G. especifica de forma concreta o método de execução do programa; ela organiza os mandados de execução e as orientações gerais aprovadas na assembleia geral pelo C.A.. A D.G. garante o desempenho global do programa nos níveis institucional e operacional. Ela pode também contar com o apoio de pessoal especializado das agências parceiras e/ou outros especialistas externos autorizados pelo C.A.


Funções específicas

  • Preparar o plano do funcionamento geral da implementação do programa;
  • Desenvolver os procedimentos e o manual de gestão;
  • Examinar os programas anuais de trabalho e o monitoramento do orçamento;
  • Procurar as atividades mensais;
  • Avaliar os resultados preliminares e os problemas encontrados durante a implementação;
  • Elaborar propostas de estratégias, objetivos e mudanças no programa e submetê-os ao CA;
  • Supervisão das sucursais e divisões;
  • Desenvolvimento de relatórios administrativos e financeiros;
  • Elaboração do relatório sobre os resultados financeiros do programa;

Freqüência das Reuniões: A D.G. reúne-se pelo menos uma vez por mês e/ou em reuniões extraordinárias quando seja necessário


(*) A Coordenação Geral (C.G.) gerencia projetos de construção de várias aldeias planejada - o objetivo principal da Organização - e é o braço técnico do programa o mais popular e o mais ativo. A C.G. inclui uma série de unidades técnicas e administrativas para cumprir o seu mandato.

O Comitê de Direção (C.D.)

O Comitê de Direção (C.D.) é composto por representantes de todos os parceiros e as as agências envolvidos no programa. Os parceiros preferenciais e os representantes da D.G. e do C.A. participam ao C.D. em uma base contínua; peritos externos e representantes locais participam também no desenvolvimento de projetos. O C.D. apoia a D.G. com suas recomendações e sugestões e reflete a diversidade dos atores direta ou indiretamente afetados pelo programa. Sua composição final e seu modo de operação serão determinados em grande parte pela elaboração dos procedimentos e do Manual de Gestão; prodrían ser modificado à medida que o programa avançar e se desenvolver as parcerias.

Papéis e Responsabilidades

O C.D. tem um papel consultivo na D.G. Seu objetivo é promover as consultas públicas, a troca de informações e idéias e o debate sobre questões de interesse comum relacionadas com o programa. No entanto, dependendo da função, da importância e da natureza do acordo de parceria, alguns parceiros realizarão funções prioritárias (solicitação e planejamento de reuniões, elaboração de relatórios, recomendações à D.G., etc.). e ir sentar-se no C.D. permanentemente. Como muitos outros aspectos do programa, os papéis e as responsabilidades dos membros deverão ser determinada com maior precisão na fase da implementação; vários outros parceiros irão desempenhar um papel consultivo e de observação. Durante a reunião geral anual, ou a pedido da D.G., o C.D. poderia examinar qualquer questão relativa à gestão, à implementação, ao desempenho global da estrutura do programa ou qualquer outro ponto de interesse relacionado que tivesse sido apresentado e aprovado na Agenda

Funções específicas

  • Fazer recomendações sobre as orientações gerais do programa de acordo com seus metas e objetivos;
  • Fazer sugestões sobre a relevância e a utilidade das intervenções;
  • Fazer recomendações sobre a qualidade e o andamento das obras;
  • Atender a D.G. na identificação das necessidades e possíveis alterações na implementação do programa;
  • Assegurar, em colaboração com a D.G., a divulgação e popularização do programa nas áreas afetadas;
  • Como parte de seu programa de assistência, realizar consultas com as pessoas e/ou grupos com conhecimento especializado, reconhecido e relevante.

Frequência das reuniões: o C.D. se reunirá pelo menos duas vezes por ano e / ou reuniões extraordinárias quando seja necessário.

Gestão Organizacional e Tomada de Decisão